Nossa história
Trechos do Livro
DAS TERRAS DO JIQUIÁ ÀS AREIAS DO TEJIPIÓ
do Presb. Araquém de Melo e Silva
É oportuno transcrever, aqui, o teor da matéria intitulada “Reminiscências”, de autoria do Presbítero Gamaliel Alexandrino da Silva, publicada no jornal O Triunfo, órgão da UMP – Areias (União da Mocidade Presbiteriana) que circulou em Edição Especial, no dia 15 de outubro de 1954: “Guardamos bem viva na memória, quando temos de comemorar mais um ano de existência, da organização da nossa amada Igreja, a lembrança daqueles que aqui nos deram o seu exemplo, nos ensinaram as primeiras letras das Sagradas Escrituras e nos legaram um caráter rígido através de uma vida devotada à causa de Jesus Cristo, Senhor Nosso”.
Foi grande e denodado o trabalho dos primeiros membros da nossa Igreja. Cheios de fé, marcharam confiantes sabendo que o seu trabalho não era vão, pois esperavam somente no Senhor a quem serviam.
Não tinham “líderes”, mas todos unidos em um só espírito realizavam o trabalho sabendo que a Cristo serviam.
Aqui militava o Rev. Juventino Marinho da Silva, pastor pioneiro da Igreja Presbiteriana de Areias. Era grande o esforço desse consagrado servo de Deus para chegar a Areias. Não havia transporte, sendo preciso um grande esforço para aqui vir duas vezes por mês. Era um dia de festa para a Igreja a vinda do ministro e com que cuidado os presbíteros e diáconos iam à Estação de Areias (Edgar Werneck, inaugurada em 1891) esperar a chegada do trem.
Desembarcado, rumavam todos à casa de D. Quinquina ou à casa do velho Miguel dos Anjos e daí a Igreja pequenina, ainda no prédio 1388, iluminado a carbureto. Parece-nos, ainda, contemplar aqueles irmãos amados, sisudos no seu porte, mas dóceis na maneira de tratar. Lembramo-nos de Miguel dos Anjos, Antônio Obdúlia, Claudiano Aleluia Gama, Maria Martins da Gama, Pedro Alexandrino da Silva, Joviniana Maria das Neves, Melquiadas Florêncio da Gama, João Evangelista de Lira, José Antônio do Monte, Izabel do Monte, Maria Batista dos Santos, Amélia Januária de Lira, todos já morando no lar celestial.
Seria bom que pensássemos no exemplo daqueles irmãos e procurássemos imitá-los. ...
À míngua de registros internos foi iniciado um exaustivo processo de pesquisa em arquivos públicos, bibliotecas, museus, mormente os de instituições religiosas evangélicas, particularmente o Seminário Presbiteriano do Norte em cuja Biblioteca foram compulsadas coleções de jornais como o Norte Evangélico e o Brasil Presbiteriano, entre outros, além de Livros de Atas do Presbitério de Pernambuco.
O desafio, extremamente complexo de coletar dados históricos de uma comunidade mais que centenária que implantada no Século XIX (1893), cresceu e consolidou sua missão no Século XX, mercê da consciência de seus membros quanto à natureza da Igreja, além da fidelidade à Missão e à VISÃO da mesma, ingressou, no Século XXI, firme na perseguição de seus ideais teológicos e teleológicos.
Protagonista da história do Reino de Deus na comunidade areiense, conquanto limitada no seu aspecto humano, a Igreja Presbiteriana de Areias prossegue na sua marcha gloriosa, seguindo o exemplo dos seus prógonos, “sempre vencendo, mui vitoriosa... na esperança do porvir”. Aleluia.
Igreja Presbiteriana de Areias onde passou grande parte do seu ministério pastoral. Sobre a Igreja de Areias, conforme suas próprias palavras publicadas em “O NORTE EVANGÉLICO”, edição de dezembro de 1956, fls. 7 e 8, o Rev. Juventino Marinho abre o seu coração: “É-me grato recordar haver sido eu fundador do trabalho evangélico em Areias, tão modesto e espinhoso no princípio, mas hoje florescente com seu lindo templo”. Para atender o pastorado da Igreja de Areias, a única condução que havia era o bonde de Afogados, de tração animal (bonde a burros), naquele tempo. Do ponto de parada à Igreja andávamos mais de dois quilômetros, sem qualquer iluminação, regressando às vinte horas e meia, tantas vezes debaixo de chuva, estradas alagadas e pobre do pregador encharcado.
“Nosso trabalho se estendeu até Jaboatão, não até a cidade, mas no lote denominado Pau-Ferro, onde tínhamos uma congregação florescente que é, agora, a Igreja Presbiteriana de Jaboatão. Para chegar ao Lote o pregador tinha de palmilhar uns três quilômetros. Eu ainda me recordo com desvanecimento, não pela viagem em caminhos muitas vezes tão enlameados que era necessário tirar os calçados, mas do carinho com que eu era recebido pela família hospedeira. Para adquirir uma casa humílima em que se reunia a Igreja de Areias, trabalhou-se mais de dois anos juntando os “níqueis” até uns quinhentos mil reis, quantia ridícula que qualquer igrejinha atualmente pode reunir em uma só coleta”. (O Rev. Juventino Marinho faleceu no dia 07.12.1959, beirando os cem anos de idade.) ...
Como foi com Abrahão, foi com Simonton e foi com John Rockwell Smith. ...
Compelido pela sua vocação missionária, o Dr. Smith, em pouco tempo, elaborou um Plano de Expansão a ser implementado com a abertura de pontos-de-pregação na Travessa do Príncipe, na Rua Imperial e em Areias, nas TERRAS DO JIQUIÁ, este último logo transformado em Congregação. ... filha da 1ª Igreja Presbiteriana do Recife, foi plantada nas Terras do Juquiá, precisamente na Rua São Miguel, nº 275, freguesias dos Afogados, pelo Missionário norte-americano John Rockwell Smith, cognominado “O PIONEIRO DO NORDESTE”. Dita Congregação, fruto do trabalho missionário do Dr. Smith, foi transformada em Igreja, com sede na Av. Dr. José Rufino, nº 1388, Areias, no dia 15 de outubro de 1893, em cerimônia presidida pelos Rev. Juventino Marinho da Silva e William Calvin Porter. A igreja está jurisdicionada pelo Presbitério de Pernambuco, (organizado em 17.08.1888). ao ato da inauguração da Igreja estavam presentes os Presbíteros Regentes João Mendes e Antônio Fabrício. Os quatro mencionados constituíram o Primeiro Conselho da Igreja Presbiteriana de Areias.
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